Últimas contagens mundiais, gráficos e mapas do coronavírus

Como se coleta dados da Covid-19?

A Reuters reúne e verifica infecções por coronavírus e contagens de mortes em países e territórios ao redor do mundo todos os dias. Também revisamos esses dados em busca de irregularidades e os corrigimos sempre que houver dados melhores disponíveis.

Qual a origem dos dados?

Os números vêm em grande parte de sites oficiais de governos federais, Estados, condados e territórios e departamentos de saúde pública. Ocasionalmente, também obtemos informações em coletivas de imprensa, comunicados à imprensa e postagens de tuítes verificados e de mídias sociais por autoridades governamentais. Nos casos em que a contagem nacional está atrasada em relação às estaduais, podemos usar os números locais para chegar ao total. Em outros casos, podemos recorrer a agências de saúde globais, como a Organização Mundial da Saúde ou o Centro Europeu para Prevenção e Controle de Doenças, para dados históricos ausentes quando a fonte primária não disponibiliza dados históricos.

O que está incluído?

O total de infecções e mortes de cada país inclui infecções e mortes confirmadas e prováveis e onde esses dados estão disponíveis. Se infecções e mortes prováveis não forem relatadas por um país, usamos apenas infecções e mortes confirmadas.

Esses dados são uma contagem completa de todas as infecções e mortes por Covid-19 em todos os países?

Não. As contagens são baseadas nas melhores informações disponíveis acessíveis à Reuters. Os países podem deixar de contabilizar infecções e mortes por uma série de razões, como atrasos no processamento de dados de teste, atraso na notificação, falta de teste, etc. Alguns países podem excluir certas categorias de infecções e mortes que outros incluem (por exemplo, infecções prováveis) ou têm critérios diferentes quanto ao que pode ser considerado infecção ou morte por Covid-19.

Por que os dados mudam às vezes?

Alguns países mudam a forma como estão relatando para incluir ou excluir uma determinada categoria de infecções ou mortes, o que pode levar a uma elevação ou diminuição significativa em seu total e no que relataram anteriormente.

Essas contagens são as mais recentes?

Enquanto a maioria dos países informa novos números diariamente, outros podem atualizar apenas durante a semana ou com menos frequência. Usamos uma média móvel das infecções e mortes relatadas nos últimos 7 dias para equilibrar algumas dessas notificações irregulares e nos aproximar de um número diário.

Por que se usa "porcentagem do pico" para descrever o surto de um país?

A porcentagem do número de pico apresentado ao longo deste projeto representa onde um país está em comparação com o ponto mais alto de seu próprio surto.

Como um exemplo simples, se um país relatava cerca de 100 infecções por Covid-19 por dia, mas agora está relatando apenas 25 em média, esse país está relatando 25% do seu número de pico de infecções diárias. Isso nos mostra que o país percorreu um longo caminho desde o auge de seu surto, mas ainda tem um caminho a percorrer para conter totalmente a propagação do vírus.

Você pode usar a porcentagem do pico para comparar os países porque esse número é relativo à escala do surto de cada país, mas há algumas advertências importantes.

Digamos que haja dois países de igual tamanho populacional, ambos com probabilidade inicial de surtos semelhantes. Digamos que um desses países agiu de forma muito mais agressiva para conter seu surto no início e, portanto, teve um pico inicial muito menor. Mesmo que este país possa relatar menos infecções por Covid-19 agora do que o país mais relaxado, a porcentagem de pico do país proativo pode ser maior porque seu pico inicial (o denominador) foi menor.

Isso funciona de outro jeito também. Digamos que um país relaxado responda fortemente após seu pico inicial e reduza pela metade o número de infecções que agora registra. Isso pode representar uma mudança muito maior do que uma redução de 50% no país mais proativo em relação ao seu pico menor e, em termos absolutos, significa que muito menos pessoas estão atualmente afetadas pelo vírus no país inicialmente relaxado. Tudo se resume ao denominador, dependendo do tamanho do pico inicial.

Há outro alerta importante: se um país mudar a forma como relata infecções ou mortes, isso pode significar que o número atual registrado não é mais comparável ao pico anterior. Digamos que um país decidiu minimizar intencionalmente o número de infecções que relata após um pico inicial muito alto. Isso pode significar que os números menores não refletem realmente uma melhoria significativa no surto e faria com que aquele país parecesse artificialmente melhor em comparação com outros.

Com essas ressalvas, usamos a porcentagem do pico para destacar as tendências nos países, independentemente do tamanho de seu surto. Observar a mudança percentual nos informa quando os países estão se aproximando de um novo pico e, na maioria dos casos, dá uma boa noção de como a situação atual se compara a um estágio anterior do surto.

Fontes de dados
Agências estatais locais, mídia local, Monitor de Resposta dos Governos Oxford Coronavirus, Pesquisa Reuters

Design e desenvolvimento
Gurman Bhatia, Prasanta Kumar Dutta e Jon McClure

Coleta de dados e pesquisa
Abhishek Manikandan, Aditya Munjuluru, Ahmed Farhatha, Amal Maqbool, Aniruddha Chakrabarty, Anna Banacka, Anna Pruchnicka, Anurag Maan, Anuron Kumar Mitra, Arpit Nayak, Arundhati Sarkar, Cate Cadell, Chaithra J, Chinmay Rautmare, Christine Chan, Daniela Desantis, Diana Mandia Alvarez, Elizaveta Gladun, Emily Isaacman, Enrico Sciacovelli, Gautami Khandke, Gayle Issa, Hardik Vyas, Harshith Aranya, Javier Lopez, Joao Manuel Vicente Mauricio, Juliette Portala, K. Sathya Narayanan, Kanupriya Kapoor, Kavya B., Lakshmi Siddappa, Lisa Shumaker, Mrinalika Roy, Nallur Sethuraman, Natalie Vaughan, Nikhil Subba, Nivedha S., Olga Beskrovnova, Padraic Cassidy, Rohith Nair, Roshan Abraham, Sabahatjahan Contractor, Sanjana Vijay Kumar, Seerat Gupta, Shaina Ahluwalia, Shashank Nayar, Shreyasee Raj, Simon Jennings, Sridhar Shrivathsa, Veronica Snoj, Wen Foo e Yajush Gupta

Tradução
Pedro Fonseca